quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Eu Matutino

De manhã ainda com toda a opressão costumeira, ainda consegui ouvir o canto de um pássaro diferente. Estou Salvo!

Silvio Vidotte

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

...

E lá venho eu de novo, preciso de um novo texto, porque textos me distraem, o serviço feito em computadores é tedioso na maioria do tempo, pois venho aqui escrever, refugiar-me nas palavras escritas.
Os cães vomitaram no fundo do quintal, ando preocupada com eles. Estão sempre me recebendo tão bem, a qualquer momento, estão sempre sorrindo pra mim. É, eu gosto de cães, me vejo neles de alguma forma. Cães são tão auto-suficientes, eles caminham sozinhos, seguem os instintos, e se alguém assovia sorriem. São tão lindos, não consigo parar de admirá-los. Quanta beleza!
Enfim, se eu fosse uma cadela sairia neste momento cheirando árvores “hum que delícia”, no entanto neste momento só posso teclar.
até mais Luana
tchau Luana td de bom pra vc!!!

terça-feira, 25 de agosto de 2009

A busca pela busca

Se entusiasmar com algo ou alguém é muito bom. É uma motivação, uma alegria que explode, um tipo de euforia imediata que domina. Porém, em muitos destes casos aquilo que antes parecia ser tudo depois de algum tempo se transforma em nada, só resta uma mera lembrança, pensamento ou idéia muito vaga, e novamente nos vemos perdidos, nos vemos sem sentido e na ansiedade por algo novo. E daí por vezes me pergunto: o que vai me mover agora? Fico lá, eu, à espera de uma nova motivação para poder continuar a sorrir, o tempo todo.
Será mesmo necessária essa busca por algo que nos motive à um estado de euforia a todo tempo? E mais uma vez a natureza me surpreende, tem dias que o sol não aquece tanto, as nuvens também querem encenar, as nuvens carregadas de água, as águas carregadas de calma, o vento que as leva com fúria. Essas mudanças tranqüilizam, imagine se só tivéssemos dias muito quentes e milhões de moléculas bastante agitadas?

quinta-feira, 20 de agosto de 2009

Sol, Céu, Chuva, Cachorro, Sorriso, Vento....

A vida é bela .....basta ver suas belezas naturais...e desta vista os olhos não se cansam, o coração se abre a mente levita....incrível é ter o poder de tais sensações quando se quer e se esforça para conseguir

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

morte

É uma coisa louca...hoje estamos aqui, mas de repente ou quem sabe amanhã já não estaremos...é banal e surpreendente....aí já não tenho palavras, resta uma conformação vaga apenas.....os olhos não piscam, a boca se cala

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

sede

Poderia eu mulher, satisfazer-me em ser amada, porém o expressar alternativo é necessidade, vai além...

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

...

Talvez canções de amor e nada mais

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Lenço atrás corre mais!


Ultimamente venho pensando em “Deus escreve certo em linhas tortas”, pode passar despercebido, mas os fatos que ocorrem no dia-a-dia são muito mais que apenas fatos, deles podemos tirar grandes lições de como viver melhor.
Você também já deve ter passado por isso...é quando corremos tanto por um compromisso, fazemos de tudo para estar lá naquele horário e nada disso acontece. Tudo pode acontecer no caminho, menos o que você programou. E você só consegue pensar no seu compromisso, você se vê chegando no tal lugar, sai correndo que nem louco, nem vê os carros na rua direito, muito menos os pássaros que passam por ali, no fundo você sabe que não deveria ficar tão apressado, mais você acaba colocando o compromisso antes da sua paz. Quando isto ocorre o sentimento é de raiva, frustração e incapacidade de conseguir fazer as coisas. Porém, depois de admitir que a única opção é sentar e esperar, ir com calma, finalmente você respira, percebe o canto dos pássaros e consegue enfim um ar de sorriso e reflexão. Depois ainda se da conta de que seria melhor não ter corrido tanto, poderia ter se machucado no caminho. É claro que não vou falar da situação real aqui, mas quase levei um capote, o busão já tinha passado e me ligaram dizendo que o compromisso foi cancelado. Senti-me numa peça de teatro e eu fazia o papel de palhaça, só que agora uma palhaça consciente...ao invés de sair correndo eu pude rir. Shuahsuahsuahsuahsauhsuashuashaushuahsuahu.

sábado, 8 de agosto de 2009

Num outro Momento

E foi quando eu caminhava sonhando novamente que vi aquela bola amarela enorme no final da avenida. Que coisa linda! Uma lua cheia, espetacular, ainda mais com os olhos que eu a via. No entanto me veio o pensamento de qual era a minha visão há horas atrás em “apenas este momento”, e de repente a magnífica lua me parecia uma imensa bola de fogo que se aproximava cada vez mais na intenção de acabar com o mundo, vinda do céu para levar os seres com ódio e inocentes para o além. Mas por quê? Eu não sabia, não fazia idéia, pois tinha tantos sonhos e vontade de viver, porque o mundo tinha que acabar justo agora?

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Apenas este momento

Existem dias trágicos sem tragédia, existem sim. Eu não sei porque nem como, mas neste momento o mundo inteiro poderia acabar, águas quantitativas caindo do céu, levando tudo e todos os seres com ódio e inocentes para o além. Porque? Apenas pra satisfazer meu capricho em função do meu tédio a favor do meu egoísmo. Só hoje. Perdão.
Fala-se tanto no amor, tantas poesias versos....e o ódio insconsciente que as vezes domina? Falar de amor pra sentir ódio? Vou falar do ódio, quem sabe sinta amor?
sei lá

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Penso, logo existo...talvez escrevo


Ultimamente ando mais cantando do que escrevendo, embora não seja uma cantora ou escritora reconhecida - não que eu queira, rs - eu canto e escrevo a meu modo. Adoro canções do tipo descontraída, essas que contém palavras soltas, desabafos e descrições momentâneas.
Venho aqui escrever sobre o nada ou o tudo, já que ambos me levarão a eles mesmo.
Caminhar, cantar, rir, admitir o ódio e progredir no amor, meu estado é sem palavras, ele apenas é. Não consigo e nem quero definir o indefinível.
Eu sei que a Luz Divina está comigo, sou muito grata a Luz Divina. Essa Luz Divina é inexplicável, uma coisa louca, é o imaginável real positivo total.

Sabe, eu não sei. Apenas vou, vôo.

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Parando tudo e refletindo!!!

_hey muchacha, você já parou pra pensar que as estrelas brilham sem querer ofuscar umas as outras? Eu estava refletindo e percebi que nós nos parecemos mais com os cometas do que com as estrelas, pois vivemos a viajar no tempo, sem parar, ignorando as estrelas ao redor, ofuscando-as, deixando lembrança a quem fica, levando lembrança de quem fica, somos mesmo como cometas, carregamos luz, beleza, exoticidade, parâmetros diferentes, será que um dia nós poderemos nos tornar estrelas? Elas brilham, são irmãos, trabalham em conjunto, mas estão sempre no mesmo lugar, pensando bem, analisando, talvez somos cometas por necessitarmos de chegar ao inexplicável, ao desconhecido, ao belo...ou até mesmo a outro cometa.

Reflexão via bilhete clandestino em período estudantil de um amigo querido
Vinícius Alberto

terça-feira, 31 de março de 2009

Meu salto é invisível, mais que alto ele é equilibrado


Fui questionada. A sorte é que antes de ser eu já havia me auto-questionado.
Foi na época em que descobri a dança de salão, estava apaixonada por ela, sem experiência alguma eu desfrutava do prazer que ela proporciona a todas as minhas células, aos meus neurotransmissores, enfim ao corpo todo, alma e mente.

Estranho, havia algo errado. Eu percebi que mesmo equilibrada (na dança) existia um certo desequilíbrio. E descobri que era ele. O lindo, sensual, poderoso e maldito salto alto. A partir daí meu diâmetro mental aumentou, pude perceber que posso analisar cada situação nova de uma forma diferente, a forma que está de acordo com o que é natural.

E pensei. Por que estou dançando sem sentir os meus pés no chão? A resposta: porque copiei o que “é padrão” na dança de salão e não analisei de fato o que faz sentido pra mim, se pra mim faz sentido o contato pé-chão, porque eu continuava usando o salto que me amarra e me deixa insegura de meu corpo todo? E então eu pude me livrar dele pela vida toda, como mulher isso pra mim foi uma grande conquista.

Ok este é um final feliz, mas, entretanto, contudo, porém, não imaginei que poderia ser questionada por isso. E fui, com perguntas do tipo “o que adianta você usar sapatilha na aula se na noite vai dançar de salto?”. E mais uma vez meu diâmetro mental expandiu-se, e perguntei-me “quem disse que preciso sair de salto pra me sentir desconfortável e ficar com o pé latejando?” livrei-me do salto em todas as situações, uhull estava feliz ao quadrado agora.

Só que os questionamentos não acabavam, outro foi: “Aii menina, que horror! cadê seu salto? Imagina, tem q ter sensualidade, você não sabe andar de salto? Tem que aprender!” puts, daí até pensei “caramba, porque eu tenho que questionar o salto, não poderia eu usá-lo sem pensar, simplesmente a favor da estética, normal como a maioria usa? Acho lindo o salto, é realmente bonito de ver”. E então eu perguntei a esta moça: “moça, seja sincera comigo, o salto te dá algum conforto? Você dança e anda naturalmente com ele? Ela não disse sim nem não e terminou com o mesmo elogio, de que o salto era necessário, pois era sinônimo de postura e beleza.

Senti um grande alívio..... meu grande cérebro ingeriu ainda mais diâmetro, pois tive a certeza de que não precisaria mesmo de salto algum, a não ser este meu que é invisível, companheiro e me dá o equilíbrio necessário.

E o que há de mais significativo é que posso relaxar sabendo que faz parte de mim viajar sempre com os pés no chão.
Obrigada luz divina!!!

terça-feira, 24 de março de 2009

É dia de relaxar!!!

Hoje sinto-me capaz de escrever. Não a capacidade qualitativa seletiva, mas sim aquela direta, do tipo sem peso na consciência. Talvez esta capacidade esteja de acordo com meu biorritmo de hoje (pra quem não sabe o que é biorritmo - http://www.luizalmada.com/2008/index.php?pagina=1) que indica o início do ciclo emocional positivo. Ok.
Tenho inspiração, mas estou sem assunto, enquanto vou digitando isto aqui estarei pensando a respeito. Prometo, não vou criticar algo e nem lamentar o mundo.
Hoje é dia de estar leve e livre. É o presente que ganhei, é dia de viver o agora. Poderia sim estar preocupada com as tarefas do dia-a-dia, com o financeiro em queda, com a sociedade, com a maldade, a miséria, as traições, o injusto, com o meu futuro, o seu, o nosso. Nãããão! Hoje é dia de folga, algo divino criou o descanso mental, pois sabia que os seres pensantes necessitariam deste combustível.
Essa sensação de liberdade que dura pouco, me faz sentir como um animal, ou uma planta, me faz flutuar, me faz pensar em nada, me sinto muito bem e sou eternamente grata.

quinta-feira, 19 de março de 2009

E o segundo título é este: “Pega e vai”

Não vou falar de relaxar agora, simplesmente porque quero questionar e muito.
E depois de ter escrito um texto altamente questionador. Eu o deletei. Falarei aqui de relaxar. Ok?
E falando em relaxar me lembrei de quantas coisas gostosas ainda tenho pra fazer hoje nesta noite. Portanto, fuiii...

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Na Fila da Vida

Dia 09 de fevereiro tive uma experiência sublime ao fazer o que aparentemente é normal e despercebido. Meu irmão e eu fomos acompanhar meu pai ao médico.
No início era clima de relaxamento, tínhamos acabado de chegar e esperávamos meu pai ser chamado para a cirurgia no olho. Depois de 1hora ele foi chamado.

Tudo permanecia tranqüilo, porém, somente nos primeiros 30 minutos, pois nem imaginávamos que as 07h20min seguidos serviriam de atuação ao questionamento excessivo por parte de todos ali presentes na fila do SUS.

Eu que me considero uma excelente questionadora, nesta experiência me dei conta de que a concorrência é ampla. Naquela tarde ouvi várias histórias de vida, havia dramas, romances, coisas inacreditáveis, histórias de superação total, pessoas reivindicando melhor atendimento do sistema hospitalar através de zeladoras, pessoas querendo mover processos pelo mau atendimento, pessoas satisfeitas com tudo, pessoas estressadas, pessoas muito calma, enfim vários tipos de pessoas, eu como nunca antes feito apenas observei os fatos.

Como somos seres muito perceptivos de situações de perigo, alguém manifestou que do outro lado da parede existia um mundo totalmente diferente do nosso, o qual havia limpeza e separação de sexo nos banheiros, café e água potável. Como assim? Como uma parede poderia nos impedir de desfrutar de tamanho paraíso. Não pude me conter e tendo um plano arquitetado eu CONSEGUI beber água potável uhuuullll. Pois o bebedouro do SUS além de água jorrava terra também.

No fim daquela tarde tive uma conclusão momentânea, pensei em todos os problemas de tantas pessoas, no problema da saúde que é tida como precária, no fato de por a culpa sempre no governo, culpa nos médicos, nas enfermeiras, nas secretárias, enfim de quem seria a culpa?
Descobri que não havia culpa. Costumamos julgar e por a culpa em alguém, pois é mais fácil, é raro alguém que tenta resolver o problema de forma prática, lenta e civilizada.

E então pensei, se eu não consigo administrar nem o meu salário direito, quem dirá um país. Ainda que o governo seja fatalmente julgado, ele é composto de seres humanos, o resto não preciso dizer aqui...

Portanto, pra mim é tempo de analisar, reivindicar conscientemente. Não julgar, por a culpa em alguém é covardia e facilidade. Quem dera se o maior problema fosse somente administrativo e financeiro, mas infelizmente a cada dia que passa vejo que o problema está na cabeça de cada um. É preciso relaxar!

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Apenas recordando...

- Estou me arrumando para ir ao trabalho, vocês podem ir ao mercado?
- Há sim claro, vamos dar banho no bebê também.
- Puxa, me deixa ser a solteira só hoje? Você fica aqui e cuida da casa.
- Não, a gente combino que seria assim.
Bons tempos, queríamos tanto ser adultas. Encenávamos com orgulho a vontade de ser gente grande. Se não fosse pelo fato de que a comida nunca era comestível, diria que poderíamos viver ali mesmo, embaixo do pé de manga com alguns talheres de plástico e bonecas sempre pela metade.
Hoje estou aqui feito uma boba, recordando tempos de infância e pensando como era natural ser criança, como era de grande satisfação o fato de recolher-se num cantinho da casa no dia de chuva e arrumar os brinquedinhos de plástico, fazendo daquele meio metro quadrado um mundo só meu, enquanto o resto da família fazia qualquer outra coisa, as quais eu desconhecia totalmente.
Esses dias passando lá na rua de casa, na correria por uns documentos da faculdade, vi duas menininhas, cada qual com sua Barbie e Bob, a cena me fez não só lembrar mas também sentir o que era estar na calçada da rua brincando com as bonecas.
É, bons tempos aqueles em que eramos felizes e não sabíamos .
E poderei eu estar dizendo amanhã o mesmo em relação ao tempo de agora, pois pelo que me parece a real felicidade é aquela que não se tem consciência.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Caos

Ai se todos seguíssemos os mandamentos da Bíblia, estaríamos em paz suponho.Mas não, tudo acontece envolvendo todos, como num saco de batatas. Estamos sujeitos a agressividades, quando não, estamos a executando.Eu estava pensando o quanto é difícil manter a calma, quando parece que certas batatas na verdade querem nos atrofiar,querem nos inibir de ser... Maldita inveja, arrogância, ó inescrupuloso julgamento, de onde tu saiu para me apunhalar? A nascente de todas essas palavras bandidas "desconheço", e ainda dentro deste saco espero dizer e ouvir palavras bonitas e singelos sorrisos. O tempo está aí para a auto-correção, o julgamento fica pra depois porra.Não vamos nos antecipar, nem tudo o que parece ser é.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Cotidiano, vida de cão

Almoçamos todos os dias num restaurante próximo à praça da igreja. Lá na praça "residem" vários cachorros. Eles aproveitam a boa sombra, o gramado e a caridade de alguns que lhe jogam restos às vezes.
Eu e minha colega de trabalho percebemos então, que eram sempre os mesmos cachorros que estavam por ali, uns branquinhos, outros preto, grande, pequeno, com sarna, sem sarna.
Numa quarta-feira resolvemos então começar a levar um pouco de ração e água para eles que tanto nos fazem companhia no horário de descanso do trabalho. Levamos com o maior bom gosto, assoviamos pros bichinhos que vieram correndo e abanando o rabo pulguento.
Comeram e beberam....logo o branco sem sarna já estava satisfeito e esticado no gramado e provavelmente com o pensamento de que a água e ração ali estavam para o lanche da tarde.
Sentadas no banco e satisfeitas tanto quanto os cachorros, numa fração de segundo avistamos a cena...um senhor de idade, funcionário da prefeitura que varria as folhas por ali, aproximou-se da água fresca e alimento canino, e com um ato “anônimo” jogou tudo no gramado.
Indagadas e com sede de questionamento perguntamos o porque. A resposta automática veio como num acesso ao Google: “Não posso deixar isso aqui, a fiscalização pode ver e a bronca vem pra mim”.
Pensamos por alguns segundos com a dita expressão “cara de cú”, parecia estarmos de mãos atadas...o que fazer? Disse a ele que com relação a dengue (que inclusive vem tomando conta principalmente nas periferias da cidade, ainda mais agora no verão) não teria problema, pois poderíamos trocar a água diariamente.
O velho magricela grisalho com uma vassoura em mãos de olhar conformado como o de um BOM funcionário público que cumpre certamente as regras nos fez crer naquele momento que regras estão valendo mais que fome e sede.

Cidade de Cambé

sábado, 3 de janeiro de 2009

Merecemos praticar logo após a reflexão...

É incrível como de repente a alma desperta para o viver, em meio ao tédio homicida uma idéia cai do céu, o raio de sol ilumina até o dedão do pé, esta é a oportunidade!
É nessas horas de auto-estima que produzimos mais e mais, produzimos no trabalho, em casa, com os amigos, com nós mesmos, e até no blog. Nada nos cansa, tudo é tolerável, este é o perfeito estado do espírito. Mas é estranho, porque do nada ele desaparece, a nuvem negra chega de amarelo e toma conta. Por que isso? Eu, sinceramente não sei a resposta, mas creio que seja porque o tempo nos faz esquecer qual era o objetivo primário que nos fez começar a andar em busca de algo, somos movidos por uma vontade inicial que nos leva a realizar alguma coisa, porém, no caminho existem pedras, espinhos, tiros, arames farpados, os quais nos cansam e nos fazem perder o foco.

Pensando nisso, precisamos estar preparados para percorrer este caminho fodástico. E estar preparado é primeiramente ter um foco, depois manter os olhos fixos nele, logo ali depois da curva está o foco, só temos que fazer a curva sem cair, e se cair levantar o mais rápido possível porque o tempo não para e o caminho é longo.
Tudo o que se faz continuamente trará um resultado, independe de certo ou errado, positivo ou negativo, o resultado existe. É uma questão de lógica e escolha, nós escolhemos de que espécie será o resultado, só que para isso é preciso estar preparado para a caminhada, ela é desconhecida, ela é a grande prova pra nos fazer merecedor.
Estar preparado para o que vai acontecer é como ter super poderes, para cada golpe uma estratégia para cada perca um começo, e ai vai.

Para que isso tudo? Pra ter o que fazer, entende? Por que quando o ser humano não tem o que fazer, ele fica sem graça, ele não interfere em nada, não progride, não ajuda nem atrapalha, ainda que faça o mínimo ainda pode-se alcançar mais. E como tudo o que se faz continuamente tem um resultado, aqui não será diferente. O resultado de fazer 99% nada e reclamar de tudo é o desânimo e a desgraça, assim como o amor influência as pessoas outros fatores também influenciam, e este é um grande problema do qual fazemos parte.

Vivemos num ciclo de dependência, uma simples ação de um indivíduo interfere na vida do outro. Por isso, se pensarmos bem, uma atitude pode voltar-se contra nós mesmos. Para aqueles que dão valor em suas vidas automaticamente farão uma seleção de atitudes, andarão com uma potente peneira no bolso, estes estarão mais fortes com isso, com muitos anticorpos.
Para os que querem nada e não vê valor em coisa alguma, estes precisam de um começo.
Vivemos num ciclo de dependência, mas antes disso, existe o individual independente. As influencias externas são fortes, mas só podem ser bem aproveitadas quando o interior é flexível e mantém o foco perante elas. Ainda que todos sejam influenciados, cabe a cada um saber viver. Óbvio que ninguém nasce sabendo, o objetivo é aprender e o mais primário dos focos são os sentimentos, essas tais vontades que fazem mover este mundão.

Sugiro artigos que falam sobre como organizar o tempo no dia-a-dia.
http://www.triadedotempo.com.br/
Experimente na hora da novela ou seriados, uma troca, uma escolha.