Dançando a luz do dia
O incenso dança na porta
Lá fora o vento
Passando aqui dentro
Essa é minha hora
Traga-me um chá
Quem sabe até um bom livro
Luz, luz!
É dia
Peço silêncio a todos
Aos mortos e os vivos
A chama permanece acesa
Além do grito, do lixo
Respeite o ciclo
Suspiro
É o fim
E é sublime
Em mim
Respiro
quarta-feira, 16 de setembro de 2015
sexta-feira, 11 de setembro de 2015
Título de poesia
A noite, e o silêncio da noite
Eu só posso escrever!
Minha imperfeição é mais um grito na multidão
Calada!
Nasci
Por aqui não há pretensão
A noite cala qualquer perdão
"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"
Eu só posso escrever!
Minha imperfeição é mais um grito na multidão
Calada!
Nasci
Por aqui não há pretensão
A noite cala qualquer perdão
"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"
Eu re-sinto
Eu re-sinto
E nesse velho novo absinto
Me derramo
Eu re-sinto
E envelhecendo vou vivendo e renascendo nessa
Curta-longa vida
O destino chegará onde há de chegar
Do velho ao novo
Do norte ao sul
Se eu estiver nu
Ou vestida
Eu re-sinto a vida
Breve-leve
Quente, vento frio
Da minha barriga morna
À minha espinha arrepio
Aconchegante estar comigo
Contigo
Eu re-sinto, digo
Amor, estranho, amigo
Você, você, você
O encontro.
E nesse velho novo absinto
Me derramo
Eu re-sinto
E envelhecendo vou vivendo e renascendo nessa
Curta-longa vida
O destino chegará onde há de chegar
Do velho ao novo
Do norte ao sul
Se eu estiver nu
Ou vestida
Eu re-sinto a vida
Breve-leve
Quente, vento frio
Da minha barriga morna
À minha espinha arrepio
Aconchegante estar comigo
Contigo
Eu re-sinto, digo
Amor, estranho, amigo
Você, você, você
O encontro.
quinta-feira, 10 de setembro de 2015
Incenso de Arcanjos PARTE I
Chuva! Bendita e bem aventurada...
Naqueles dias o céu desabava
Afim de lavar, mais que lavar
O céu estava caindo sobre nós
Cada passo raro dado pelas areias
Sobre o norte, nada.
Tudo levava ao sul
Sul do Brasil, Sul da ilha, Sul do lago, Sul da casa
No cantinho da janela entreaberta, tímida
Quase nada de raios solares
A tempestade, a montanha e o café
Reinavam!
Do silêncio absoluto à avenida não imaginada
Tudo ali, para cada gota que caía
Uma nota alcançada
A música, a chuva, a pele
Urbano e intensivo
Minimamente lapidado
Naqueles dias o céu desabava
Afim de lavar, mais que lavar
O céu estava caindo sobre nós
Cada passo raro dado pelas areias
Sobre o norte, nada.
Tudo levava ao sul
Sul do Brasil, Sul da ilha, Sul do lago, Sul da casa
No cantinho da janela entreaberta, tímida
Quase nada de raios solares
A tempestade, a montanha e o café
Reinavam!
Do silêncio absoluto à avenida não imaginada
Tudo ali, para cada gota que caía
Uma nota alcançada
A música, a chuva, a pele
Urbano e intensivo
Minimamente lapidado
Assinar:
Postagens (Atom)