quarta-feira, 30 de dezembro de 2015

Unção

Coração palpitante
Quente
O coração batia compassado naquela manhã
Das outras manhãs não sei
Mas aquele dia pude sentir sua musculatura
Benévolo abraço
Entre o próprio ser
Vi o último tipo de amor nascer
De onde disseram
"os últimos serão os primeiros"
Coração foi abraçado por inteiro
Um amor como a queda de uma cachoeira
A água que cai, vai
A água que vem passa
Movimento de renovação constante
Onde nenhuma água fica
Livre queda
Das águas que virão
Sagrado coração
Coraçãozinho
Esse amor de coração
Quente
Agradeço agora
Celebração
Abraço prodígio
Unção




sexta-feira, 23 de outubro de 2015

INCENSO DE ARCANJOS PARTE III

Incenso de arcanjos volta em mim
A rua, seguindo estrada
As luzes da cidade e os carros
Chuva! Dia escuro e claro
Orações! Como parte da esquina
Seguindo...
De volta pra casa
Algo que me fazia criar estratégias pra agir
Mas já estava tudo feito
Quando a chuva caiu sob minha cabeça
Já estava tudo escrito
E o meu grito
Era de domínio!
Tudo em minhas mãos
Tudo sob meus pés
Caminho! Agora é vida infinita
Me levando muito além
Arcanjos, incenso!



quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Incenso de Arcanjos PARTE II

Dançando a luz do dia
O incenso dança na porta
Lá fora o vento
Passando aqui dentro
Essa é minha hora
Traga-me um chá
Quem sabe até um bom livro
Luz, luz!
É dia
Peço silêncio a todos
Aos mortos e os vivos
A chama permanece acesa
Além do grito, do lixo
Respeite o ciclo
Suspiro
É o fim
E é sublime
Em mim
Respiro

sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Título de poesia

A noite, e o silêncio da noite
Eu só posso escrever!
Minha imperfeição é mais um grito na multidão
Calada!
Nasci
Por aqui não há pretensão
A noite cala qualquer perdão
"Somos quem podemos ser
Sonhos que podemos ter"


Eu re-sinto

Eu re-sinto
E nesse velho novo absinto
Me derramo
Eu re-sinto
E envelhecendo vou vivendo e renascendo nessa
Curta-longa vida
O destino chegará onde há de chegar
Do velho ao novo
Do norte ao sul
Se eu estiver nu
Ou vestida
Eu re-sinto a vida
Breve-leve
Quente, vento frio
Da minha barriga morna
À minha espinha arrepio
Aconchegante estar comigo
Contigo
Eu re-sinto, digo
Amor, estranho, amigo
Você, você, você
O encontro.

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Incenso de Arcanjos PARTE I

Chuva! Bendita e bem aventurada...
Naqueles dias o céu desabava
Afim de lavar,  mais que lavar
O céu estava caindo sobre nós
Cada passo raro dado pelas areias
Sobre o norte, nada.
Tudo levava ao sul
Sul do Brasil, Sul da ilha, Sul do lago, Sul da casa
No cantinho da janela entreaberta, tímida
Quase nada de raios solares
A tempestade, a montanha e o café
Reinavam!
Do silêncio absoluto à avenida não imaginada
Tudo ali, para cada gota que caía
Uma nota alcançada
A música, a chuva, a pele
Urbano e intensivo
Minimamente lapidado

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

Eu queria ver como era tudo lá fora
Abri a janela...
Aqui se inicia, o primeiro poema inspirador,
Incenso de Arcanjos

sexta-feira, 14 de agosto de 2015

A cidade grita em mim
Não sei até quando vai ser assim
O metrô, luz apagada, mel
Um bandido, uma luz, um véu
Não me deixe sem dormir
Faça ao menos
Antes de partir
Uma cerimônia quente

domingo, 5 de julho de 2015

Nas minhas caixas de papel
livros, documento guardado
tenho tanto talento acumulado

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Estou numa viagem chamada VIDA

Bom dia para os senhores que também são passageiros. Essa viagem haverá de durar o tempo necessário para contemplarmos as paisagens, sentirmos os sabores, vermos as cores, ouvirmos os cantos, fazermos bons amigos, crescermos em família, sobretudo haverá de durar o tempo necessário para encontrarmos o caminho de volta pra casa. A viagem chamada vida é mesmo incrível, bom é saber viajar e viver, o retorno daqui está sendo lindo, embora cansada, porque é longo o caminho de volta, descansarei mesmo quando chegar em casa, espero vê-los em breve! Façam boa viagem !

segunda-feira, 30 de março de 2015

Cortei toda nostalgia
Brilha mais aquela luz do horizonte
Nem li mil livros
Nem encontrei obstáculo tão grande
Fiz canção
E a dança grita
Poesia é um porre