quinta-feira, 27 de maio de 2010

Mente, Mente - Ney Matogrosso

Por favor chegue cedo
E abra a porta devagar
Devagar, devagar
Cante uma canção lenta
Lenta, lenta, lenta, lenta
Ou ligue o rádio baixo
Baixo, baixo, baixo, baixo...
Deite ao meu lado calmamente
Mente, mente, mente, mente
E me aperte furiosamente
Mente, mente, mente, mente
E me deixe alto, alto, alto...
Daí eu te prometo
Prometo sim
Te deixar
Mole, mole, mole...

sexta-feira, 21 de maio de 2010

q loco!

eu aaadoroooo olhar pro nada e ver tudo! shauhua tem noção?

segunda-feira, 17 de maio de 2010

despertar de um sonho

Não há porque desesperar por tristeza ou alegria
Se o presente é dado levemente a cada dia
É bom ser sempre grato, grato, pela poesia
Vida, sonho sabedoria

Houve noite de estrelas
Dias com defeito
agonia lenta
encontro perfeito

O que nem foi percebido
hora não tivesse ouvido
o que foi descartado
no surto negado

A simplicidade
que traz tão clara a verdade
leve, livre pra viver
sem medo, sem prever

A você que tem medo de amar
pobre acorrentado, não se deixa levar
A quem tem medo de sentir dor
permanece imune, mas sem o sabor do verdadeiro amor

q calor que me dá!

sexta-feira, 7 de maio de 2010

fluxo contínuo

Agora, chego pra ficar pronta pra sair !

eu admiro as pragas

Quando penso em desistir
Debruço-me largada na mesa
Sonolência, quase a dormir

De repente despertar inconsciente
Olhar ao redor fora de cena
Na pia que jorra
água cristalina no rosto

dia que é correria
um horário se encaixa no outro
o tempo é o mesmo
eu me encaixo no dia

E em meio esse quebra-cabeça
emerge o ser
oxigenação profunda pensa
Poesias hão de surgir
Por aí
na persistência que tem as pragas

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Exposição

E lá vem mais um; momento exposição
O corpo dolorido, preguiçoso, pura tensão

pulmões que quase não respiram, oxigênio estirpado
o cabelo? uma grande bucha, um ninho emaranhado

total indefinição, roupa aleatória
mais vaga que uma vaga a tal da memória

comida? qualquer tribufú
algo saboroso nada cru

me traga um doce
desses de esgotar paladar
mascarei eu alguns chicletes até a mandibula latejar

das unhas da mão que eram médias agora em carne viva
uma hora sem eu saber vai embora essa fadiga