sexta-feira, 7 de maio de 2010

eu admiro as pragas

Quando penso em desistir
Debruço-me largada na mesa
Sonolência, quase a dormir

De repente despertar inconsciente
Olhar ao redor fora de cena
Na pia que jorra
água cristalina no rosto

dia que é correria
um horário se encaixa no outro
o tempo é o mesmo
eu me encaixo no dia

E em meio esse quebra-cabeça
emerge o ser
oxigenação profunda pensa
Poesias hão de surgir
Por aí
na persistência que tem as pragas

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