sexta-feira, 11 de setembro de 2015

Eu re-sinto

Eu re-sinto
E nesse velho novo absinto
Me derramo
Eu re-sinto
E envelhecendo vou vivendo e renascendo nessa
Curta-longa vida
O destino chegará onde há de chegar
Do velho ao novo
Do norte ao sul
Se eu estiver nu
Ou vestida
Eu re-sinto a vida
Breve-leve
Quente, vento frio
Da minha barriga morna
À minha espinha arrepio
Aconchegante estar comigo
Contigo
Eu re-sinto, digo
Amor, estranho, amigo
Você, você, você
O encontro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário