terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Trégua noturna

Numa dessas madrugadas estava lá meu pai e eu filosofando, como as vezes fazemos.
Filosofar é sempre empolgante, queremos expor nossas idéias, pensamentos, e assim seguia...papo vai papo vem e o volume vocal que no início era normal agora depois de 30 minutos meu pai não falava, ele praticamente gritava tamanho era a empolgação...eu sendo sangue do mesmo sangue falava ainda mais alto. É como se a casa fosse só nossa, como se não houvesse mais habitantes por ali...no mundo inteiro só existia a nossa interessantíssima conversa madruguenta ...nada pode parar um papo filosófico...-
ÔÔÔoooooooooooo cala a boca porra, to querendo dormi...vocês são loucos? Que gritaria do infernoo... – há não ser o grito da minha mãe. É como um choque no cérebro.
Glup!

3 comentários:

  1. Com certeza uma conversa filosofica e entre pai e filha nao pode ser interrompida, talvez seria algo que nao pudesse esperar outro momento, sendo assim, nao importa quem esteja querendo dormir, afinal, ninguem dorme filosofando.

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  2. rs, com certeza o momento era aquele, mas sobre o grito prefiro nem comentar, rs

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  3. Depois de umas cervejinhas aposto que sua mae nao iria se importar... Como eu sei disso?
    vi no google.

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