segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Na ferrugem das flores

Quanto tempo fiquei ali parada, eu, menina.
Na estação antiga do trem, duas cores
A ferrugem e as flores, brancas.
O vento que levava tudo e trazia nada
Quanto tempo fiquei ali parada
À espera...
Como se tudo acabasse em nada
Quanto tempo se é que se mede o tempo fiquei ali
Na estação antiga do trem, duas cores
Da ferrugem branca, e amarelas flores
O tempo levou tudo
Tudo o que eu não tinha
Eu sempre estive ali
Na estação antiga das flores
Onde tudo vai e vem
No branco ferrugem do trem
Enquanto nada.

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