segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Uma pira antiga q estou publicando agora...

O quanto será que paramos pra pensar? Assim, num plano diário, quantos minutos por dia refletimos sobre o que pensamos e fazemos e como fazemos e pensamos? O nosso papel no lugar onde estamos, seja ele qual for, será que está de acordo com a nossa natureza?
A gente vem ao mundo sem ter noção de nada, aprendemos aquilo que nos é ensinado até certa época da adolescência, porém a partir daí, surge naturalmente à necessidade de avaliar melhor as situações que vivenciamos, ou seja, começamos a questionar tudo e a escolher o que queremos, escolher aquilo que nos preenche, é a formação da identidade.

A adolescência a meu ver é a fase inicial da qual se analisar bem teremos ainda por muito tempo, talvez a vida toda. Fase esta, que evoca os sentidos pessoais em contradição com o imposto pela sociedade, as regras. A grande diferença é que na adolescência nos expressamos a nosso favor, quando na fase adulta nos ocultamos para não quebrar padrões.

Quando digo quebrar padrões, não quer dizer que vamos ficar pelados por aí, comer chocolate o dia todo e utilizar apenas o sexo selvagem como forma de exercício diário, embora tudo isso seja menos prejudicial que dirigir bêbado e estuprar crianças.
Aqui falo de alguns padrões básicos do cotidiano, os quais nos dão a sensação de que estamos agindo errado se fizermos diferente algo que é tão comum e padronizado, exemplo: dialogar com seu chefe até que ele entenda que você está certo, isto se estiver certo, o que na maioria das vezes está. Não é?

A impressão que dá é que tudo está pronto, que não precisamos pensar em mais nada além daquilo que nos é oferecido como um padrão de vida. Mas e a inquietação que reside em nossas cabeças nos dizendo que ainda falta alguma coisa? A maioria das pessoas, pelo menos as que eu conheço, torna aliadas as suas vidas um princípio financeiro, o colocando em primeiro lugar. Tudo bem é bom ter dinheiro, ele facilita muitas coisas, o problema é a ambição que nos aliena ao consumismo exagerado.

Falei tanta coisa que perdi o foco. Por fim eu quis dizer que precisamos estar o tempo todo antenados com o que fazemos e pensamos, para o nosso próprio bem, porque do contrário seremos vítimas da manipulação maligna de alguns que justamente pensam e sabem o que fazem.

Um comentário:

  1. Oi Luana, primeiramente lhe dou as boas vindas ao mundo das ideias, das ideias postas, das ideias libertas pela expressao, e logo lhe parabenizo pela atitude.

    Em relação ao texto, concordo plenamente com vc, quem me dera ter essa cabeça aos meus 19, rsrsrs, mas vamos la, esse povo parazita nao me desce, a comodidade toma conta, as melhores coisas sempre estao nas prateleiras de cima, nunca estao escancaradas e de facil alcance, desconfie do provavel, pena Lu, que a maioria se vende pela monotonia, pela facilidade e pela preguisa, ja deve ter ouvido uma frase assim " hoje ? ce ta loco ? hoje é o final da novela, deixa isso pra seguda feira "...
    E o pior de tudo, ouve se isso com frequencia.

    Um grande bj.

    And.

    ResponderExcluir